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Neutralização de carbono

A construção civil é um dos maiores consumidores de matéria prima do planeta e um dos maiores geradores de gases de efeito estufa.

A intensidade das atividades humanas tem aumentado, de acordo com o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, a temperatura média global através das emissões de Greenhouse Gases (GHG), ou Gases de Efeito Estufa (GEE), impactando o meio ambiente e gerando mudanças climáticas severas, as quais exigem às nações, organizações e pessoas a implementação de medidas para tratar do assunto.

O tema possui aderência com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, elaborado para permitir o atingimento da Agenda 2030, em especial com os ODS 7 (Energia Limpa e Acessível), 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e, como principal, 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima).

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU

Em consonância ao tripé Dedicação, Inovação e Integridade, com responsabilidade socioambiental, que rege a sua atuação empresarial, e com o objetivo de tornar sua operação a cada dia mais sustentável, a Dimensional aborda o tema de mudanças climáticas com real comprometimento na busca de diminuir a geração de Gases de Efeito Estufa (GEE).

Em linha com o seu planejamento estratégico de sustentabilidade e com a crença de que desenvolvimento econômico e preservação do meio-ambiente não são mutuamente excludentes, a Dimensional Engenharia estabeleceu como meta neutralizar as emissões de carbono de suas operações.

Para alcançar seu objetivo, primeiramente a Dimensional inventariou suas emissões de Gases de Efeito Estufa utilizando a metodologia preconizada pelo GHG Protocol.

Foram calculadas todas as emissões de gases do efeito estufa (GEE) nas obras que executa e, também, na sede e nos seus depósitos. As informações e os documentos podem ser acessados em  LINK.

Além de contemplar as emissões sob o seu controle (escopos 1 e 2), a empresa levantou as emissões de sua cadeia de valor. O resultado foi o inventário completo publicado na plataforma LINK mantida pelo Programa GHG Protocol Brasil. Publicaram suas emissões no programa 192 empresas brasileiras, entre elas diversas referências em seus setores.

No setor da construção, apenas 5 empresas no Brasil participaram do ciclo 2021 (ano-base de 2020) e somente a Dimensional apresentou o inventário completo no Rio de Janeiro.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU

O Programa Brasileiro GHG Protocol foi criado em 2008 e é responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE).

 O PBGHGH foi desenvolvido pelo FGVces e WRI, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável(CEBDS), World Business Council for Sustainable Development(WBSCD) e 27 Empresas Fundadoras, com os objetivos de estimular a cultura corporativa de inventário de emissões de GEE no Brasil para uma agenda de enfrentamento às mudanças climáticas nas organizações  e proporcionar instrumentos e padrões de qualidade internacional para contabilização das emissões e publicação dos inventários.

O mindset da Dimensional é de que existem inúmeras formas de melhorar processos e procedimentos para diminuir o impacto ambiental negativo e, com isso, ainda reduzir custos e ganhar competitividade.  Nesse sentido, EVITAR, REDUZIR E COMPENSAR as emissões de Gases de Efeito Estufa, objetivando a neutralidade em carbono, são premissas incorporadas nas atividades e processos da companhia e a participação no GHG Protocol foi um passo importante para consolidar sua liderança na agenda ESG (environmental, social and governance) entre as empresas de engenharia.

A utilização da metodologia GHG Protocol garante a fidedignidade da contabilização das emissões, com padronização internacional, e promove a transparência do inventário GEE. São dois pressupostos fundamentais para dar credibilidade para as ações das empresas principalmente para se evitar o GreenWashing (iludir o mercado para parecer verde), eis que não há regulamentação nacional sobre o tema, ainda.

O inventário de emissões da Dimensional também está disponível em seu site, no link abaixo:

dimensionalengenharia.com

Como a empresa inventariou as emissões de todas as suas operações, separadas por unidade de negócio e por empreendimento, as emissões da Casa Cave foram contabilizadas, conforme demonstrado nas colagens abaixo:

Emissões de CO2 equivalente na construção da Casa Cave

A jornada após inventariar as emissões é planejar a redução de geração de poluentes, em todas as atividades em que é possível, e compensar as emissões excedentes inviáveis de se evitar.

As reduções de emissões de GEE através da compensação são mensuradas, preferencialmente, através de certificados de redução de emissões de gases de efeito estufa – GEE – de instituições acreditadas, como o Verified Carbon Standard (VCS) da VERRA e o Certified Emission Reductions – CERs da Organização das Nações Unidas – ONU (UN). Ambos possuem o mesmo racional e credibilidade.

Os CERs são gerados a partir de um projeto participante do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL ou CDM – Clean Development Mechanism). Esses projetos, localizados em países em desenvolvimento, ganham 1 CER por cada toneladas de gás carbônico equivalente (CO2-eq) que eles evitam ou reduzem. Os CERs podem ser comprados por pessoas ou organizações para compensar as suas emissões inevitáveis para contribuir com a agenda climática global.

Após a mensuração das emissões e a sua diminuição, o passo seguinte foi a escolha de um projeto gerador de créditos de carbono (MDL da ONU) para apoiar. A Dimensional escolheu a PCH Maracanã para adquirir os créditos de carbono. Um projeto brasileiro e com o nome do santuário carioca do futebol, cujo objetivo é inserir energia renovável no grid do sistema interligado nacional.  O certificado da ONU foi concedido à DIMENSIONAL ENGENHARIA na quantidade 8.888 toneladas de CO2 equivalente no dia 11 de outubro de 2021. Como a empresa produziu, em 2020, 1.258 tCO2e nos escopos em que controla, de acordo com o inventário completo publicado na plataforma GHG Protocol, a Dimensional aposentou créditos de carbono suficientes para zerar as suas emissões.

O link a seguir identifica o registro da compensação voluntária de créditos de carbono da empresa na plataforma oficial da ONU (Climate Neutral Now):

climateneutralnow.org

Dessa forma, a Dimensional se torna empresa Carbono Neutro em 2020 e 2021, por ter compensado as suas emissões excedentes de GEE nesse ano-base.

Como a empresa compensou todas as suas emissões, inclusive da Casa Cave, é possível afirmar que esse empreendimento possui neutralidade em carbono, ou seja, é uma obra carbono neutro.

A adesão ao programa e a neutralização das emissões de carbono são ações voluntárias da empresa, adotadas em função de sua visão e planejamento estratégico e não por imposições legais ou mercadológicas. Por ser uma ação voluntária, não existe uma certificação da empresa ser carbono neutro, mas o binômio de ter um inventário completo publicado com metodologia padronizada internacionalmente conjuntamente com um certificado acreditado pela ONU de redução de emissões, garantem a realização do feito com elevado grau de confiança e credibilidade.

Assim, a Dimensional demonstra que é possível as médias empresas se engajarem efetivamente na agenda ambiental e, com isso, fomenta as boas práticas no setor e na sociedade, e o case da Casa Cave é uma comprovação disso. A transição para uma economia de baixo carbono não é uma pauta exclusiva das grandes corporações e não está tão distante das pequenas e médias empresas e nem dos pequenos e médios empreendimentos, como é o caso da Casa Cave, bastando visão, vontade e organização.

COMERCIALIZAÇÃO:
PROJETO:
CONTRUÇÃO E REALIZAÇÃO: